A CASA
Devagar já tinha começado a desfazer-se.
O chão, as janelas, a porta.
Não era preciso bater
já nem sequer a chave funcionava
era só empurrar
e ver quem vinha lá.
Não vinha muita gente
não era sequer esperada
sentia-se a presença
de quem já tinha estado
e não estava mais.
9 de Janeiro, 2025
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