Monday, November 27, 2006

Rosarium Philosophorum, 1550





Continuando com a sugestão do post anterior,
eis nesta obra do século XVI figurações místicas da Pedra como imagem da perfeição sublimada e redimida da Materia.

Pode ainda ler-se nesta gravura do Rosarium :
"Ela cujo pai é o sol e a mãe a lua. E do pai nasce um filho, e o filho é a mãe" (à esquerda).
" O dragão não morre sem o irmão e a irmã, não morre por um só mas pelos dois em simultâneo" ( à direita).
O três em um que Pai, Filho e Espírito Santo representam coroam o quatro, o corpo da Virgem perfeita, a Pedra, a Matéria sublimada pela devoção.

Na última página do tratado vemos Cristo ressuscitado figurando a vitória da Pedra sobre todos os males.
Se na imagem da Virgem o símbolo remete para a sublimação, na imagem de Cristo o símbolo remete para a ressureição.
De forma heterodoxa os alquimistas oferecem imagens e visões cuja contemplação deveria ou poderia enobrecer o espírito e a alma de quem procedesse a tais "trabalhos" ocultos.

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