Chora o Olimpo
o valoroso herói:
caiu junto aos portões
da cidade de Atenas.
Caronte não o deseja:
não aceita as moedas,
a sua luz mais forte
ofuscaria a treva
da memória…
Diónisos vem buscá-lo
com as suas bacantes:
ele sobe triunfante
com o Rei do cortejo…
Vénus abre-lhe o colo
de abraços generosos
E Hermes cede-lhe as asas
para poder voar…
Zeus entrega a coroa de fogo
reservada aos heróis:
o Olimpo é o Reino
de memória perpétua
onde não há Carontes
receosos…
Y.K.Centeno
Lisboa 5 de Dezembro, 2012
(a Joaquim Benite, in memoriam)
7 comments:
Simplesmente adorável!
Simplesmente adorável!
Texto lindo e bem feito.
Muito bacana seu blog, meus parabéns.
Estou deixando aqui o endereço do nosso blog para vocês poderem também dar uma conferida lá.
Abraços
Miguel Assirio
http://miguelassirio.blogspot.com.br/2013/01/migalhas-cancao-dos-abandonados.html
Gostei muito do seu blog, meus parabéns.
Estou deixando também o link do nosso blog para vocês poderem conferir.
Abraços e muita poesia!
http://miguelassirio.blogspot.com.br/2013/01/migalhas-cancao-dos-abandonados.html
Muito interessante este paralelo entre Schubert e Goethe. Seria certamente um ganho procurar outros paralelos entre Goethe e outras figuras do romantismo alemão, tanto na música como na literatura.
Também aprecio bastante o seu livro "a oriente".
Deixo ainda a referência de um blog criado por mim, que é um projecto exprimental cheio de inconsistências: http://josephforrester.blogspot.pt/
Um poema muito bonito!
Revisitar o Olimpo numa homenagem.
Há poemas que ficariam bem numa História da Poesia, este seria um deles.
Boa tarde!
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