Arrumando preciosidades encontro este desenho de Hein Semke, representando Teresa Balté, sua mulher, pintora e poeta.
Data do início dos anos 90 - uma época em que não acontecia, como agora, que a poesia, no sentido mais lato do termo, fosse regularmente trucidada.
Porque o tempo faria valer o melhor da criação artística, os criadores sabiam, ainda que demorasse, que a hora de novos olhares acabaria por chegar e com ela não o pagamento - nunca de dinheiro se tratava - mas o prazer do reconhecimento, da contemplação inspirada ou da leitura feliz.
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