É claro que penso muitas vezes
em como vou morrer.
Não adivinho
não há um deus que diga
um anjo que previna
entretidos no céu
a desenhar nas nuvens
os destinos
os nossos ou dos outros.
Penso que não gostaria de saber
nem de sentir antes de tempo
um tempo que chegará
como já vi
e pode ser tão estranho
e tão inesperado
sem um queixume
sem um lamento sequer
apenas uma entrega
num enorme silêncio
a caminho da treva
quando teve de ser.
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