Acorrem as Erínias
fugindo da sua noite
dos seus buracos
de sombra
ouvem-se os gritos
de fúria
garras que prendem
os nomes
nomes que não são
de vergonha
ou
arrependimento
estão manchados
de sangue
o sangue
da memória
(Lisboa, 2013)
2 comments:
É sempre um prazer passar por aqui.
Este poema reúne a revolta que vai por este nosso Portugal.
Pelo menos assim o vejo.
Boa tarde.
Tem toda a razão, foi num intenso impulso de revolta que o escrevi, como se nos mitos gregos encontrasse ajuda, ou esperança de castigo e mudança...Obrigada por ler...e entender!
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