Tuesday, July 10, 2007

O Cavaleiro




Vai veloz o cavaleiro
na sua nova montada

Vai feliz e vai ligeiro
deixa para trás o lastro
que tanto o atormentava

Vê o céu à sua frente
no horizonte infinito

Vai feliz e vai ligeiro
não teme nenhum perigo

Leva a máscara na mão
deixa um coração partido
no peito do seu amigo

7 comments:

Anonymous said...

Lindíssimo.

paulo said...

Se o sujeito do poema fosse homem (e em coita) e o amigo mulher (amiga), uma vez que o poeta é mulher, seria uma cantiga de amigo ao contrário. Cantiga de amiga. Just a thought.

Yvette Centeno said...

Caro Paulo,
Sei bem.
Na realidade acho que vou transformar os versos num fado, para o Camané, ou para a Paula Oliveira, que é também compositora, além de cantora.

paulo said...

?Um fado? Porquê um fado? Teria de ser outro poema. Com os códigos do fado.

mentido com verdade said...

Cara Yvette Centeno,
gostei muito do seu poema e tenho alguns"escritos" que ouso considerar na mesma temática da nossa tradição peninsular. .Ficar-lhe-ia muito agradecido, se lesse um deles e o pudesse comentar.Não sei se quer que lhe envie,é longo,ou prefere lê-lo ,caso tenha tempo,no blogue sulmoura,secção veredas de Dezembro DE 2006. O endereço é o seguinte: http://sulmoura.blogspot.com
Cordialmente
José Ribeiro Marto

Yvette Centeno said...

Caro Paulo, os poetas são subversivos..
Claro que neste caso os códigos do fado seriam os musicais, não os literários. Mas poderia sempre ser um fado-canção, ou o que o compositor entendesse.Veremos.
Obrigada pela sua atenção inteligente.

Caro Marto,
Estou de partida para Londres, volto no dia 20, envie-me por mail os seus poemas, gostarei muito de os ler, e no meu regresso falamos.

RIC said...

Além de ser apenas bom que os poetas sejam subversivos, é muito «útil» que o sejam...
Um fado-canção seria óptimo!
Uma excelente estada em Londres.
Obrigado.