
Um lema para todos os criadores:
"Desde pequeno o meu lema é o de Montaigne: não se consegue o universal senão a partir do ultra local" (Salvador Dali ).
Assim, em Figueras, se ia formando um génio cuja obra teve e tem reconhecimento indiscutível.
Pergunto, quem tem medo de ler Montaigne, hoje em dia, quem reflecte sobe a sua escrita sóbria, nítida, exemplar ? Do alto da sua Torre nenhum detalhe, nenhuma observação, lhe escapa.
Mas vinha isto a propósito de mais um achado meu nas caixas do CAVE CANIS: a reprodução da primeira novela de Salvador Dali, incompleta, e que o grupo transcreveu para a tornar acessível. Datada de 1920, já revela a imaginação prodigiosa que será sua marca, a par do gosto do local, neste caso uma pequena povoação perto de Figueras, onde situa o enredo. Mostro, para que conste, sem mais. O título é Tardes d'estiu, e a edição foi feita ao cuidado de Victor Fernandez. Escrito em catalão, seria interessante traduzir este texto, ainda que se trate de um fragmento.
Cara Yvette, não obstante lhe enviar os meus textos por correio, posso-lhe enviar um ou dois Contos para e-mail de modo a me fazer uma critica honesta para eu colocar na contra-capa do meu livro...
ReplyDeletepara tal solicito-lhe e-mail.
Um abraço
Henrique
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ReplyDeleteO seu blogue é um bálsamo sereno. Obrigada
ReplyDeleteestá uma exposição de Dalí aqui, por estas bandas de Berlin...
ReplyDeletee concordo em absoluto com a ideia da tradução... e Dalí nem é o meu favorito...